quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Modern girls

Não tenho postado muito, porque o meu estoque de assuntos meio que acabou. Quando eu criei esse blog, minha intenção era só passar o tempo das férias, em que eu ficava o dia todo na frente do computador procurando alguma coisa pra fazer. Mais com a volta ás aulas, os assuntos se esvaíram, e o tempo pra postar se tornou limitado a 2 horas por dia. Eu sei, 2 horas é tempo mais que suficiente pra poder escrever uma boa história, uma crônica ou um artigo de opinião.
Ler ajuda a esquecer os problemas! Ontem eu não conseguia parar de chorar, porque um assunto ficava martelando na minha cabeça, e eu não conseguia me controlar, mais quando comecei a ler, esqueci completamente do tal assunto e foquei o tema abordado pela crônica de João do Rio.
Um homem, entrando em um bar da época de 1850, avista duas meninas, a mais velha de 14 anos e a mais nova não chegava aos 12, dois rapazes de 17 ou 18 anos, e uma senhora gorda que era mãe das meninas. As duas garotas pedem bebida alcólica enquanto a mãe bebe suco.
O trecho a seguir pode melhor explicar sobre o que estou falando, e caso alguém se interessar é só pegar a crônica e ler.

" Essas duas meninas são, meu caro Pessimista, um caso social - um expoente da vida nova, a vida do automóvel e do velívolo. O homem brasileiro transforma-se; as mulheres trasnformam-se. A civilização criou a suprema fúria das precocidades e dos apetites. Não há mais crianças. Há homens. As meninas, que aliás sempre se fizeram mais depressa mulheres que os meninos homens, seguem a vertigem. E o mal das civilizações, com o vício, o cansaço, o esgotamento, dá como resultado crianças pevertidas. Pevertidas em todas as classes; nos pobres por miséria e fome; nos burgueses por ambição de luxo; nos ricos por vício e degeneração. Certo, há muitíssimas raparigas puras. Mas estas, que se transformaram com o Rio (de Janeiro), estas que há dez anos tomariam sorvete, de olhos baixos e acanhados, estas são as modern girls. ''

Detalhe: se no ano de 1850 as crianças já eram assim, olhe no que hoje elas se transformaram. Tanto a juventude como a vida adulta precoce, são prejudiciais pra qualquer criança, pois implica na perda da parte mais gostosa da vida. A infância. Infância em que as crianças não precisam ter responsabilidades que pesam, e podem ficar brincando na rua até de madrugada que os pais não vão desconfiar.
Aaaaah a infância!

sábado, 22 de agosto de 2009

O conto de Carbúnculo


Fiquei ali sentado, diante da carta que terminara de ler há pouco. Apenas alguém desprovido de sentimentos e respeito pela vida humana poderia ter cometido tal ato de pevercidade.
Quando bateram em minha porta, numa manhã de sábado do ano de 1873, entregando-me um pacote que viera de Paris, logo concluí que fosse algo de Marie.
Lembro-me bem de ter visto mais papéis após rasgar a embalagem da caixa, que estava na mesa da sala. No fundo da mesma, havia uma carta sem selo, cuja a letra reconheci como de Francis, uma americana que morava com Marie em Paris.
Não me saudava, e concluí após uma rápida olhada na carta, que não queria uma resposta também. Apenas dizia que a policia parisiense, havia encontrado o corpo de Marie numa floresta da região, e devido a nossa separação recente do matrimonio sagrado, a herança de Marie, e a minha saída de Paris há pouco tempo, o principal suspeito do assassínio, que se deduzia por envenenamento, era eu.
Ora, se nem sabia do desaparecimento de Marie, como poderia te-la matado?
Embora ao se pensar no caso, inevitavelmente meu nome ficasse em evidência, não seria eu, capaz de cometer ato tão bem planejado, como Francis descreve na carta.
Nessa, em questão, também sugeria que eu fugisse dos Estados Unidos, e fosse para a Ásia, onde ninguém poderia me achar já que estaria usando uma identidade falsa, e assim poderia seguir com a minha vida, sem ser culpado de um crime que não cometi.
Francis dizia também que confiara em mim, e que desacreditava que eu poderia ter cometido o assassínio de minha ex esposa.
Apenas lamento por ela ter tido toda essa fé cega em mim, porém agora eu irei para a Áustria, onde poderei gastar melhor o dinheiro que acabara de receber. - Pensei.


Tarefa de Redação pronta! Agora só falta de Inglês e história.