sábado, 22 de agosto de 2009

O conto de Carbúnculo


Fiquei ali sentado, diante da carta que terminara de ler há pouco. Apenas alguém desprovido de sentimentos e respeito pela vida humana poderia ter cometido tal ato de pevercidade.
Quando bateram em minha porta, numa manhã de sábado do ano de 1873, entregando-me um pacote que viera de Paris, logo concluí que fosse algo de Marie.
Lembro-me bem de ter visto mais papéis após rasgar a embalagem da caixa, que estava na mesa da sala. No fundo da mesma, havia uma carta sem selo, cuja a letra reconheci como de Francis, uma americana que morava com Marie em Paris.
Não me saudava, e concluí após uma rápida olhada na carta, que não queria uma resposta também. Apenas dizia que a policia parisiense, havia encontrado o corpo de Marie numa floresta da região, e devido a nossa separação recente do matrimonio sagrado, a herança de Marie, e a minha saída de Paris há pouco tempo, o principal suspeito do assassínio, que se deduzia por envenenamento, era eu.
Ora, se nem sabia do desaparecimento de Marie, como poderia te-la matado?
Embora ao se pensar no caso, inevitavelmente meu nome ficasse em evidência, não seria eu, capaz de cometer ato tão bem planejado, como Francis descreve na carta.
Nessa, em questão, também sugeria que eu fugisse dos Estados Unidos, e fosse para a Ásia, onde ninguém poderia me achar já que estaria usando uma identidade falsa, e assim poderia seguir com a minha vida, sem ser culpado de um crime que não cometi.
Francis dizia também que confiara em mim, e que desacreditava que eu poderia ter cometido o assassínio de minha ex esposa.
Apenas lamento por ela ter tido toda essa fé cega em mim, porém agora eu irei para a Áustria, onde poderei gastar melhor o dinheiro que acabara de receber. - Pensei.


Tarefa de Redação pronta! Agora só falta de Inglês e história.