sábado, 6 de novembro de 2010

FMI dá mais poder de voto a países emergentes

O Conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) concedeu mais poder aos países emergentes, incluindo o Brasil, durante uma reunião nesta sexta-feira.
Mais de 6% dos direitos de voto serão transferidos dos países com excesso de representação nações em desenvolvimento com mercados “dinâmicos”.
Com esse novo cenário, a China passa a ter agora a terceira maior voz na organização, atrás apenas de Estados Unidos e Japão e à frente de potências européias como Alemanha e Grã-Bretanha.
Outros países do BRICs – Brasil e Índia – também ganharam mais voz.
Isso porque, atualmente, são apenas cinco os países que ocupam o topo do quadro executivo do órgão: EUA, Japão, Grã-Bretanha, França e Alemanha.
Mas com as mudanças, esse grupo será expandindo para dez membros, incluindo, além da China, Brasil, Índia, Itália e Rússia.
As mudanças já haviam sido aprovadas no mês passado por ministros da Finança dos países do G-20, que se reuniram na Coreia do Sul.
Países emergentes já vinham ganhando mais influência no FMI. No entanto, a decisão desta sexta-feira é a mais importante até agora.
“Esse acordo histórico é a maior revisão de gestão nos 65 anos de vida do Fundo e a maior mudança de influências, o que vai favorecer os mercados emergentes e os países em desenvolvimento, para reconhecer o crescente papel que ocupam na economia global”, disse o diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn.

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